O Hospital de Santa Maria é um dos maiores do país e está sem dinheiro para comprar fármacos e material clínico. No dia em que a unidade celebra 58 anos, o administrador e diretor clínico revela que já só tem verbas garantidas para salários e contratados como os de água, eletricidade e hotelaria. Para tudo o resto é pedido 'fiado'.
Correia da Cunha, presidente do Centro Hospitalar Lisboa Norte (que integra Santa Maria e Pulido Valente), explica que tem sido necessário fazer "rateio de medicamentos em algumas áreas, para poder responder a todos os doentes".
A situação financeira periclitante é atribuída ao subfinanciamento dos hospitais públicos pelo Governo. O Ministério da Saúde deu 290 milhões de euros ao hospital para se governar durante todo o ano, mas a verba acabou em outubro, mesmo com vários cortes feitos pelos gestores nos custos da unidade.
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