Foi com uma salva de palmas que terminou a visita guiada à exposição dos 50 anos do Expresso no Campo de São Francisco, em Ponta Delgada. É a 20ª e última escala da exposição comemorativa do meio século do jornal, que ao longo deste ano percorreu o país.
“Dá-nos um misto de nostalgia com aquilo que é a realidade dos nossos dias. A história do Expresso confunde-se com a nossa existência”, disse no final da visita o presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada.
Pedro Nascimento Cabral recordou alguns acontecimentos nas páginas do jornal, muitos ligados aos Açores e sublinhou a importância do jornalismo: “É uma homenagem que Ponta Delgada faz a todos aqueles que trabalharam no Expresso e é com muita honra que vamos atribuir a chave de honra do município ao Dr. Francisco Pinto Balsemão, fundador do Expresso, por toda a sua atividade cívica, política e social”.
Também o diretor do jornal, João Vieira Pereira, fez um balanço positivo da exposição itinerante comemorativa que percorreu todo o país durante um ano. “Foi um enorme desafio logístico. Não sabíamos muito bem o que íamos encontrar e à medida que fomos passando pelas várias cidades percebemos que as pessoas gostam de ver a exposição, gostam de se lembrar do que são as notícias”, referiu.
“Acima de tudo fazemos uma homenagem enorme ao jornalismo em Portugal, não só ao Expresso, mas ao jornalismo em Portugal. É uma homenagem devida numa altura em que se fala tanto nas dificuldades da comunicação social”, disse João Vieira Pereira.
Encontra os múpis com as 50 primeiras páginas do semanário (uma por cada ano de publicação) no Campo de São Francisco. Em cada primeira página do jornal pode aceder, através dos códigos QR, aos podcasts elaborados pelos jornalistas do Expresso recordando o que de mais relevante se passou em cada um destes 50 anos de história do jornal, do país e do mundo. O acesso à exposição é gratuito e sem limite de horário. O banco de leitura ficou instalado no jardim Antero de Quental.
Entre janeiro e dezembro a exposição Expresso 50 anos percorreu o país.
Começou em janeiro, em Lisboa, no dia 6, o dia do aniversário do jornal. Seguiram-se as cidades de Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Bragança, Vila Real, Coimbra, Viseu, Leiria, Braga, Viana do Castelo, Évora, Beja, Faro, Setúbal, Aveiro, Porto, Funchal e Ponta Delgada. Um banco de leitura com acesso via wi-fi aos exclusivos do jornal ficou em cada uma das capitais de distrito como marca desta iniciativa.