Uma mudança de governo na Grécia em outubro de 2009 mudou, inesperadamente, o curso da história da vida do euro ao fim de uma década. Depois de eleições antecipadas, a direita da Nova Democracia é substituída por um governo socialista do PASOK. Surpreendentemente, duas semanas depois, o novo primeiro-ministro, George Papandreou, revela que o rácio do défice orçamental previsto para aquele ano é o dobro do que a equipa do seu antecessor, Costas Karamanlis, apresentara na notificação para o Eurostat. Salta dos 5,9% avançados poucos dias antes das eleições para 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Mas acabaria, na avaliação final, em 15,4%.