“O meu pai nunca falou do que viveu e do que sentiu durante o período em que esteve na guerra do Vietname. Contou alguma coisa — mas pouco, porque é um tipo de poucas palavras — quando eu entrei na Universidade e comecei a pressioná-lo, por ter muitas interrogações políticas”, conta ao Expresso Michael Baum Jr.
Ao longo de três dias, este professor da Universidade Católica e membro do Conselho Executivo da Fundação Luso-Americano para o Desenvolvimento (FLAD) remexeu em velhas fotografias de infância que tinha guardadas, e abriu as grades da memória de um conflito cujo fim se desenhou há 50 anos, com a assinatura de um acordo de paz, a 27 de janeiro de 1973, em Paris.