Acácio vestiu pela última vez o casaco de couro verde, com as divisas no ombro, depois de 40 meses a dividir a vida entre o serviço militar e o futebol profissional. Tinham passado seis meses desde esse dia, mas, naquela manhã de abril, um impulso levou-o a resgatar o blusão do guarda-fatos. Olhou-se ao espelho, parecia continuar a assentar-lhe bem. Agarrou nas chaves, no saco e saiu para o treino.
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Acácio, o primeiro a bisar em liberdade
Acácio Casimiro. Ex-jogador do Boavista recorda o dia da Revolução e o primeiro jogo que fez logo a seguir, para a Taça de Portugal